A vítima desapareceu por volta das 10h de terça-feira (4), após ter saído da empresa onde trabalhava, na cidade vizinha de Teixeira de Freitas, para avaliar um carro que teria sido recém-comprado por um suposto cliente, que é indicado pela polícia como autor do crime.
“No mesmo dia, os dois foram vistos em uma loja de autopeças. Identificamos vestimentas, altura e iniciamos diligências de forma ininterruptas, até encontrarmos o carro no dia seguinte”, informa o delegado Marcus Vinícius Almeida Costa, coordenador da 8° Corpin (Coordenadoria Regional de Polícia do Interior), responsável pela construção do inquérito.
De acordo com o delegado, o carro pertence a uma professora de 52 anos, que teria sido pivô do crime. “Ela tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima e mantinha também um relacionamento, espécie de namoro, com o autor do crime, durante quatro anos", afirma o delegado. Ele complementa que a pivô ajudava o autor do crime financeiramente.
Diante dos fatos, o delegado relata que há indícios de crime passional, mas a motivação ainda está sendo investigada. Na primeira linha, apontada pelo autor, o crime teria sido praticado a mando de um vereador, mas o fato não foi comprovado. “Ele imputou a um vereador, mas há boatos de que eles são desafetos políticos, já que o autor é costumeiro candidato a vereador. As investigações não comprovaram isso”, esclarece o delegado.Dois homens foram identificados como fornecedores das armas para o crime. De acordo com o delegado, eles alegaram que o suposto autor teria dito que estava sendo ameaçado de morte.
O falso cliente está detido e poderá responder por homicídio qualificado, cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão. O delegado afirma que ele também deve responder por ocultação de cadáver, já que ele tentou destruir o corpo com uso de combustível inflamado, deixando os restos mortais em local ermo.
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