A manhã desta segunda-feira (12) na Delegacia de Furtos e Roubos (DRFR), em Salvador, foi marcada pela surpresa e comoção com a chegada da notícia do assassinato do policial civil. Segundo informações preliminares sobre o caso, o policial civil dirigia seu carro recém-comprado quando teve a traseira batida por um ônibus. Por isso, teria ido até a Transalvador tentar registrar uma ocorrência contra a empresa de transporte. O crime teria sido cometido depois de uma suposta discussão entre os dois oficiais. O carro da vítima foi alvejado com quatro tiros, sendo que alguns dos disparos atingiram o policial nas costas, segundo a polícia civil.
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“É um sentimento de consternação e revolta. Tiro pelas costas? Não tem justificativa, não há nada a declarar. Ele não era um homem de rua, falava baixo. Todo mundo aqui quer a verdade”, indigna-se um colega. “Ele tinha quase 38 anos de carreira, era um profissional pacífico, calmo, nesse momento só podemos dar apoio à família”, diz um colega, que era coordenador da vítima. “Era uma pessoa que dobrava o serviço no setor de custódia para complementar a renda, tratava não apenas os colegas bem, mas como os familiares dos presos. Era um policial exemplar”, conta a escrivã da delegacia, colega de Ramos há 10 anos. Nenhum deles quis ser identificado por receio de represália.
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